segunda-feira, março 08, 2010

À luz de velas...




CHOVEU. TROVEJOU. RELAMPEJOU.


Em casa trancada. Ilhada. Sem ele. Com eles.
Já ouvi bobagens em quantidade e de diversos gêneros. Já vi TV pelo celular, ouvi música e parei na rádio. Não deixo de pensar nele. Mesmo estando com eles.


SEM LUZ. SEM ENERGIA. APENAS UMA MINI-LANTERNA, MEU CELULAR MULTI-USO E VELAS. MEUS PAIS. UM DE MEUS IRMÃOS. E A CHUVA...MUITA CHUVA.

Na rádio, estava tocando a música da novela das 8, e então resolvi escrever...no escuro mesmo. Já liguei para uma tia pra alguns amigos...e para você. Será que está chovendo aí também??

UM IRMÃO QUE CHEGA DA CHUVA. TÁXIS QUE NÃO PARAM. E MÚSICAS NA RÁDIO.

Não queria ser 'deprê' nesse texto, já que este dia foi precioso pra mim. Não tive você e nem seu se chove por aí, mas hoje minha família estava unida (digo, mais unida). Mesmo com a chuva, estávamos todos juntos...ou talvez tenha sido ela a causa desta união...[NÃO!].

"Pensa em mim, que eu tô pensando em você...", toca na rádio.

A chuva veio na hora certa. Nem uniu, nem separou.

Talvez um 'tapa com luva de pelica' que recebi por MSN tenha me aberto os olhos: Ninguém vive pra mim. Não seria você quem faria isso, né?!

UMA CHUVA QUE LAVOU MINHA ALMA OU QUE ME DEIXOU MAIS ANGUSTIADA.

"...mas ficar sem você é bem pior pra mim...deixa eu errar...", toca na rádio.


A chuva me deixou...
...com a sensação de estar dozinha...e acompanhada (de pessoas que amo...sangue do meu sangue...).
Mas e você?? Onde está??

Não sei bem quem está lendo isso, mas quero que saiba que amo (e quero amar).
Amo a ti, por ler isso. Amo a ele, por ser o doce que é. Amo meus pais. Amo meus irmãos. E amo essa chuva.

Essa chuva que alagou minha rua. Que me deixou ilhada. Que fez trovejar, relampejar. Que me deu medo e vontade de amar.