domingo, abril 04, 2010

Dia da Mentira





Nem tudo acontece no dia e na hora que se quer. Quando é para acontecer...acontece. O universo conspira a favor.



Em pleno dia da mentira, senti um cheiro 'exclusive' de verdade. Senti calor...senti frio de ventilador. Senti vontade de comer chocolate. Senti o doce de um beijo. Senti...senti...sentei.


Sentada...1, 2...de pé...1, 2.

E de dois em dois cheguei em doze. Doze...



Número engraçado, equivocado...e cheio de significados e características. Doze é par. Seus algarimos somados resultam em três...mas doze, pra mim, é um número que vai além das horas, das casas do zodíaco...doze foi o número equivocado que nos levou, digo, me levou a um sonho.



O sonho de preencher uma noite. O sonho de um pequeno pecado numa noite de semana santa. Pequei...digo...sonhei.


É bom conseguir o que eu quero. Assim eu sonhei...ou melhor...'então eu sonhei'.

E sonhei bem sonhado.

Te pus ao meu lado...pra dormir...pra acordar. E se bananas tivesse, acordaria cedo pra fazer uma vitamina.



Uma noite sem Roberto Carlos, sem cantores sertanejos, sem filmes da 'paixão de Cristo', sem CSI, sem fio preto do computador, sem irmãos, mães e pais...uma noite de quinta-feira.


O início da semana santa que não dura uma semana...uma quinta-feira do amor.


O massa é que pela primeira vez, não preciso que esse início (de semana santa e de mês) signifique o início de outra coisa. Sinto que o gostoso é continuar...sem começos, nem términos...apenas um continue.