sábado, julho 31, 2010

Vamos pensar um pouco



Resolvi sair por aí sozinha um pouco e comecei a pensar em minha últimas ações.

Tô confusa...

revoltada...

chateada comigo...

meio sem saber o que fazer e querendo fazer e acontecer.

Percebi que o amor que eu achava que sentia não era um amor que dilacerasse meu peito...que me deixasse mal caso não se realizasse...era apenas um amor. Não o amor que espero...mas um amor. Um amor que eh bom, mas que não é o que eu quero.

Por incrível que se pareça...o amor que quero é o que sinto agora...um amor que me faz sentir dor pela ausência e pela dúvida...um amor que me deixa feliz por ouvir uma voz, por trocar um olhar, um sorriso, por esperar pela frase 'agente se fala na sequência', como se essa sequência nunca tivesse fim.

Nem sempre o amor precisa ser um sentimento confortável.

O conforto que se adquire em nome do amor, é estagnante demais para mim.

Esse 'sofrimento' que me deixa com a impressão de ser o pior ser do mundo por não tê-lo 24h ao meu lado é o que faz o amor ser sagrado pra mim. Sem conforto, sem pausa...e com um punhado de dor, angústia, agonia...

nervosismo.