segunda-feira, junho 28, 2010

OFFLINE...



Férias...

É mais que um tempo para recompor o corpo e a mente...é um estado de espírito.

Não fui ao Maranhão, como gostaria, mas passei meu recesso junino ao lado de familiares e um amigo muito querido. Vi minha priminha de um ano falando horrores...vi que meu bruxinho está cada vez mais doce...vi uns parentes distantes...convivi com uma avó que é mais distante ainda...

Enfim...tive bons momentos.

Em meio a essa folia toda em que estive envolvida, consegui pouco tempo para pensar e a mesma medida de tempo para escrever. Como estava sem internet...pude apenas escrever...sem divulgar. Postarei aqui mesmo as duas reflexões que tive...

"Dia 25.06

Hoje, digo, ontem, parei pra pensar sobre minha relação com crianças. Acho que estou melhorando, ou talvez esteja encontrando o meu jeito mãe de ser. Não que eu esteja planejando ter filhos, mas ando a procura desse meu jeito.
Tudo bem que cuidar de filhos dos outros...é cuidar de filhos dos outros. Como minha mãe me disse, quando temos os nossos é tudo diferente, e é aí que aprendemos. Mas pra mim é uma grande evolução já que eu não tenho o menor jeito com criança.
Tudo bem também que fiz essa ‘análise’ com Luquinhas e ele, para mim, é uma criança especial. Um menino inocente, carente e muito carinhoso. Fora que eu adoro ele desde que ele tava na barriga de minha madrinha. Mas dessa vez foi algo tão diferente...
Dei banho, escovei os dentes...pus pra dormir...
Enfim, acredito que não serei uma mãe ruim.
E passei a acreditar que sou mais paciente do que pensava.
Aproveitando meus banhos pra pensar em minha vida e em meus atos, concluo que essa dita mudança pode ter sido ocorrente e/ou decorrente dos últimos acontecimentos. Achava que tinha uma carta na manga e não tenho...sinto-me aliviada, mas sinto-me medrosa."


Como sempre...estava lá, com a cabeça aqui [risos]. A cabeça e o coração, pra ser mais exata...

"Um time offline...

Ficar um tempo longe de ti é quase que uma tortura pra mim.

Coisa estranha...nem parece que pouco te conheço.

Mas pode ser que seja bom pra mim esse tempo fora da realidade.

Lembro de ti a cada coisa que vivencio por aqui. Meu pai fez camarão hoje a noite e, além de me deliciar com o prato, só lembrei de sua alergia [risos]. E assim, passo esses dias aqui reclusa.

Pensando em como será o nosso próximo encontro...se ele será possível.

Sei que estou me intrometendo numa história que já estava sendo construída, assim como sei que estou querendo montar uma história por cima desta, mas nada é impossível neste mundo. Parei de fazer julgamentos bobos, mas continuo tendo bobas ilusões circunstanciais. Continuo sonhando acordada contigo.

Tento melhorar como pessoa cada vez mais...tento ser mais madura, mais adulta, mais compreensiva e menos impulsiva...mas determinados impulsos são impossíveis para mim. E os planos? Tenho tantos que até me perco neles.

Agora que sei que nada tenho de ti...fico cada vez mais aflita.

Chato isso...

Aquilo que eu temia e queria ao mesmo tempo me surpreendeu ao não se concretizar. Uma surpresa triste e feliz já que nada tenho de ti.

Estou amadurecendo...

Tentando, ao menos.

Aqui, em meio a muitas pessoas que me querem bem, reciprocamente, não tenho momentos que posso parar e refletir sobre nossas circunstâncias. O único momento em que me encontro pronta para tais reflexões são meus banhos...que se tornaram mais freqüentes e demorados para que pudesse ter momentos a sós com meus pensamentos tolos.

Sei que falar em coisas nossas é muita pretensão de minha parte e que só você é quem sabe se sou passível de correspondência, mas...o que posso fazer se sou tola?"